COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE, NO RIO

Márcio José Pereira, 40, maquinista do trem da Supervia que andou desgovernado anteontem no ramal de Japeri em direção à Central do Brasil, centro do Rio, admitiu à polícia que estava fora da composição quando ela partiu da estação.
O trem percorreu cinco estações, mais de 5 km em alta velocidade (70 km/h), criando pânico entre os passageiros; só foi contido após a empresa cortar a energia.
No depoimento, o maquinista, que trabalha há seis anos na Supervia, afirmou que uma luz acendeu no painel de controle, alertando sobre um possível problema no penúltimo dos oito vagões.
Ele disse que deixou o trem com freio acionado e caminhou até o sétimo carro para verificar. Quando ele retornava, a dois vagões da cabine, o trem começou a andar.
O maquinista disse ter sido alertado por passageiros que um homem havia deixado a cabine antes de o trem partir.
Em nota, a Supervia informou que uma comissão investiga o incidente. Um laudo sairá em 30 dias. O governador Sérgio Cabral disse ter "puxado as orelhas" dos responsáveis da Supervia.


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