DA SUCURSAL DO RIO

O sargento da PM do Rio Edson Vieira Gonçalves, 37, foi morto com 17 tiros de fuzil anteontem, às 20h30, num bar em Bonsucesso (zona norte). Ele estava com sua advogada, Lana Figueira Alves, 53, que também foi atingida e passa bem, e com o estagiário dela, o estudante de direito Bruno Faria Ourofino, 23, que morreu com oito tiros. Nada foi roubado.
Uma hora antes, o agente penitenciário João Carlos da Silva, 36, foi morto com dois tiros no peito em Piedade (zona norte) quando voltava para casa em seu Chevette, também sem que nada fosse roubado. Policiais não descartam a possibilidade de vingança.
Na casa de custódia Bangu 5 (zona oeste), um preso não aceitou ser submetido à revista diária e tentou agredir os PMs. Cerca de 300 detentos foram em direção aos policiais, que, para evitar o confronto, dispararam tiros de borracha, atingindo cinco presos, que estão fora de perigo.
Na casa de custódia Jorge Santana, também no complexo de Bangu, a PM achou um túnel de 5 m de comprimento, que sairia no muro lateral da unidade, ocupada por presos ligados ao CV.
Cinco supostos traficantes, entre eles dois de 17 anos, foram mortos durante a madrugada, supostamente em tiroteios com PMs, nas favelas Bateau Mouche (zona oeste), Vila Vintém (zona oeste), Cidade de Deus (zona oeste), Vigário Geral (zona norte) e Mangueira (zona norte). Na Vila Vintém, em protesto, traficantes ordenaram o fechamento do comércio pela manhã.


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