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Família paga R$ 84 mil para
liberar mulher de empresário
RAQUEL LIMA
free-lance para a Folha Campinas
Após pagamento de resgate de
R$ 84 mil, a assistente social Maria Antônia Velo Barros, 49, de
Mogi Mirim, foi libertada na noite
de anteontem em Campinas (99
km de São Paulo), depois de passar nove dias sequestrada.
A Folha apurou que o pedido
inicial dos sequestradores foi de
R$ 800 mil.
Maria Antônia é mulher do presidente do clube de futebol Mogi
Mirim, Wilson Fernandes Barros,
55. Ele é proprietário da Barros
Autopeças, uma das maiores distribuidoras de peças do país.
De acordo com Barros, a assistente social passa bem, mas está
com várias picadas de pernilongo
e sofreu uma torção no pé.
O empresário informou que a
mulher ficou em dois cativeiros
durante o tempo em que esteve
sequestrada.
O dinheiro do resgate foi deixado por um familiar em um carro,
mas nem a polícia nem a família
quiseram informar o local.
Maria Antônia foi deixada dentro do porta-malas de um Tempra com placas de Goiânia próximo à avenida Lix da Cunha, em
Campinas. Ela foi encontrada por
pessoas que passavam pelo local.
A assistente social foi sequestrada na noite do último dia 9, junto
com o vigia Vicente Maia Sobrinho, 60. O sequestro ocorreu em
frente da casa de Maria Antônia,
na Vila Áurea, bairro de classe
média alta de Mogi Mirim (157
km de São Paulo). O vigia foi solto
um dia após o sequestro na rodovia D. Pedro 1º.
O primeiro cativeiro, localizado
em uma mata da fazenda Mangabeira, em Joaquim Egídio (distrito de Campinas), foi encontrado
vazio pela polícia no dia seguinte
em que Sobrinho foi libertado pelos sequestradores. Segundo Barros, os sequestradores só entraram em contato com sua família
na última terça-feira.
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