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Rio, Salvador e
Belo Horizonte
têm cooperativas
DA REPORTAGEM LOCAL
Das quatro maiores cidades brasileiras, apenas São
Paulo ainda não tem uma
coleta seletiva abrangente.
Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador seguiram o
que diz a cartilha do próprio
PT e implantaram a coleta
apoiando as cooperativas.
O programa de governo da
prefeita Marta Suplicy prevê
a integração de grupos que já
realizem ações de coleta seletiva e reciclagem e dos catadores na política de gerenciamento integrado do lixo e
o incentivo à formação de
cooperativas para atuar em
parceria com a prefeitura.
No Rio, há três grandes
cooperativas em atividade,
que têm, juntas, 15 núcleos
de coleta seletiva e triagem
de recicláveis espalhados.
A infra-estrutura das áreas
foi montada pela prefeitura e
pela iniciativa privada e cedida aos catadores sob a forma de comodato. A supervisão fica por conta da Comlurb (Companhia Municipal
de Limpeza Urbana).
A população separa latas,
vidros, plástico, papéis e papelões e os entrega a catadores ou leva a sedes da cooperativa. A cidade produz
7.800 toneladas de lixo por
dia, mas não há estimativas
de quanto é reciclado.
Em Belo Horizonte, a coleta seletiva existe desde 1993 e
é feita em convênio com a
Asmare (Associação dos Catadores de Papel, Papelão e
Materiais Reaproveitáveis),
a Pastoral de Rua e a Cáritas.
O catador é reconhecido na
Lei Orgânica do Município.
Em 1998, eram recolhidas
1.949 t de material inorgânico reaproveitável mensais,
1,7% do total produzido
-3.800 t por dia ou 114 mil
toneladas mensais.
As entidades conveniadas
gerenciam galpões de triagem alugados pela prefeitura por meio da Superintendência de Limpeza Urbana
(SLU). Foram instalados
ainda contêineres para entrega voluntária.
Em Salvador, a Limpurb
(Empresa de Limpeza Urbana) apóia cooperativas de
catadores que fazem a coleta
seletiva uma vez por semana
de porta em porta em grande parte da cidade.
(MV)
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