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TJ diz que tenta acelerar destruição de armamentos
Juiz afirma que, para isso, é necessário dar mais celeridade aos processos
"As armas são guardadas em locais seguros e as condições de segurança delas são as possíveis", afirma magistrado
DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz James Alberto Siano,
assessor do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo,
desembargador Roberto Antonio Vallim Bellocchi, afirmou
que o Judiciário tem como uma
de suas principais metas dar
mais celeridade aos processos
e, com isso, diminuir o tempo
de permanência de armas ou
outros objetos relacionados a
crimes estocados nos fóruns.
"A presidência do Tribunal
de Justiça tem todo o interesse
em acelerar a conclusão dos
processos para que não só essas
armas, mas todo o material
apreendido possa sair dos fóruns", disse o juiz Siano.
De acordo com Siano, o presidente do TJ não fala sobre armas armazenadas em fóruns
por questões de segurança. A
reportagem solicita entrevista
com ele, assim como com o presidente da comissão de segurança do tribunal, desembargador Regis de Castilho Barbosa,
desde 24 de março.
Para acelerar a conclusão dos
processos, diz o juiz Siano, o TJ
tem adotado uma série de medidas de logística que podem
vir a melhorar o sistema de
aplicação das leis. "Quanto antes terminamos um processo,
mais rápido podemos mandar a
arma para o Exército."
Sobre questões específicas de
segurança nos fóruns, assim
como no caso do que foi visitado pela Folha (onde armas são
guardadas na garagem), o juiz
Siano disse não ter condições
de se manifestar "por questões
de segurança". "As armas são
guardadas em locais seguros e
as condições de segurança delas são as possíveis."
A assessoria de imprensa do
TJ enviou uma nota à Folha
informando que as armas "permanecem no fórum apenas até
o julgamento dos processos e,
na sequência, são encaminhadas ao Exército para destruição". Na verdade, uma parte
das armas não é destruída porque são armas legais e são devolvidas ao proprietário -como aquelas apreendidas de policiais durante serviço.
"Podemos afirmar que todos
os cerca de 44 mil servidores
zelam pelo bom funcionamento e atendimento à população
do Estado, incluindo aí a segurança", diz a assessoria.
(RP E AC)
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