São Paulo, domingo, 20 de maio de 2001 |
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CUIDADOS AO CONTRATAR UM ADVOGADO Procure saber antes se há realmente chances de ganhar a causa (há provas consistentes, documentos e testemunhas?). Duvide de afirmações do tipo "isso é causa ganha" Veja se não existem outras alternativas além do processo. Dependendo do caso, um "mau" acordo é melhor do que um "bom" litígio Na hora de escolher, procure indicações de amigos. A OAB não divulga nomes de advogados envolvidos em processos de ética Recursos podem arrastar um processo durante vários anos; pergunte quanto tempo pode levar até que o resultado final seja obtido Além dos honorários, são cobradas taxas e custas judiciais. Exija contrato do honorário combinado e peça cópia dos recibos oficiais Não assine procuração só para que ele dê uma "olhada" no processo. Discuta restrições à procuração que for apresentada. Poderes como "dar recibo e ampla quitação" ou "firmar quaisquer acordos" só devem ser dados a advogados de estrita confiança Pergunte com que periodicidade ele enviará relatórios sobre o andamento do processo Considere os serviços dos Juizados Especiais Cíveis (antigos Tribunais de Pequenas Causas): causas de até 20 salários mínimos não precisam de advogados e a solução final não costuma demorar mais de dois meses Causas que envolvam bens patrimoniais (compra e venda, por exemplo) podem ser resolvidas com o auxílio de árbitro neutro, sem advogado, desde que as duas partes concordem. Em geral, os processos não demoram mais de um mês e têm valor legal. A Associação Brasileira de Arbitragem (tel. 0/xx/11/3104-8553) e o Instituto Nacional de Mediação e Arbitragem (tel. 0/xx/11/3271-6166) oferecem o serviço por valores médios de R$ 500 Discuta como serão cobrados os honorários; alguns pedem uma porcentagem sobre o valor da causa (30%), outros cobram por hora trabalhada. Fuja daqueles que recebem por mês (quanto mais demorar o processo, mais ele ganhará) Fonte: Associação dos Advogados do Oregon e Tribunal de Ética da OAB
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