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Currículo deve passar por reformulação
DA REPORTAGEM LOCAL
Um "movimento nacional"
pela reformulação do currículo
dos cursos de medicina e da
formação médica no país está
em andamento e vai ao encontro das reivindicações dos representantes da categoria.
A afirmação é da médica
Aparecida Andrés, 52, diretora
do Departamento de Políticas
de Ensino Superior do Ministério da Educação. Segundo ela,
esse processo de reformulação,
comandado pelo MEC e pelo
Ministério da Saúde, "vai promover a mudança curricular
para reforçar a formação generalista dos médicos".
Ela diz que, de fato, há falta de
vagas para a residência. Mas
afirma que duas portarias recentes do MEC regulamentam
a atividade, tornando-a mais
efetiva. Em relação aos cursos,
ela diz que, a partir de 98, houve um esforço por parte do governo para aumentar o rigor
para a concessão de autorizações de funcionamento. Segundo ela, especialistas visitam as
escolas e elaboram pareceres.
Sobre notas baixas no provão, ela afirma que as regras em
vigor determinam que, para
deixar de funcionar, uma escola precisa tirar nota D ou E três
vezes seguidas, mas também
ser reprovada pelo MEC na
avaliação de oferta, que leva em
consideração corpo docente,
instalações e proposta didático-pedagógica da instituição.
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