DA REPORTAGEM LOCAL

O comandante-geral da Polícia Militar, Elizeu Eclair Borges, disse ontem que não houve nenhuma morte de suspeito de ligação com o PCC na madrugada de sexta em confronto com a polícia.
De acordo com o comandante-geral, duas pessoas morreram em ações da PM, mas em episódios sem relação com a facção criminosa.
Com isso, segundo ele, desde sexta-feira, quando o PCC iniciou os ataques ao Estado, 107 suspeitos morreram em confrontos.
"As ocorrências estão absolutamente dentro daquela rotina que nós temos no nosso dia-a-dia. Temos alguns fatos localizados, por isso não computamos como sendo dessa organização", disse Borges.
Segundo ele, a "tranqüilidade" das últimas noites está relacionada à ação da polícia para combater as ações criminosas.
"Além disso, a população tem andado muito pouco à noite, e os bandidos ficaram intimidados com tudo isso, principalmente aqueles que chamamos de delinqüentes de segunda categoria", disse o comandante-geral da PM.
Borges nega que tenha havido orientação para a Polícia Militar diminuir ações.
"As mortes aconteceram no período em que a organização estava atacando a sociedade. E a organização refluiu", declarou.


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