da Agência Folha, em Santos

Três travestis e drag queens selecionados pelo Programa Municipal de Aids de São Vicente (67 km a sudeste de São Paulo) estão executando um trabalho de prevenção à doença entre travestis e prostitutas da cidade.
Intitulados agentes multiplicadores de saúde, eles visitam casas noturnas, frequentadas por travestis, homossexuais e garotas de programa, distribuindo preservativos e folhetos de orientação.
Eles foram escolhidos por meio de um levantamento realizado pelo programa entre os chamados "profissionais do sexo". Cada um recebe pelo trabalho R$ 150.
"Os agentes têm o mesmo tipo de vida e de linguagem dessas pessoas, e isso facilita muito a transmissão da mensagem educativa", afirmou Fábio Mesquita, coordenador do programa de Aids.



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