São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007

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"Mais feliz do mundo", monge budista minimiza rótulo, mas dá a receita

Felipe Varanda/Folha Imagem
Monge budista, tido como o "homem mais feliz do mundo"


LUIZ FERNANDO VIANNA
DA SUCURSAL DO RIO

O "homem mais feliz do mundo" faz jus à condição e diz que não dá a mínima para o título. Mas esse estranho status o ajuda a cativar leitores e espectadores, como os cerca de 500 que lotaram ontem à noite o salão nobre do Botafogo, zona sul do Rio, para ouvir as palavras do monge budista Yongei Mingyur Rinpoche, nascido no Nepal há 32 anos.
"Não sinto orgulho. Mais importante é dividir minhas experiências com outras pessoas. Quando era jovem, eu tinha síndrome de pânico. Depois de praticar muito a meditação, passei três dias no meu quarto olhando para o pânico, disse "bem-vindo, pânico", e ele se foi", contou à Folha o monge, que relata a experiência no livro que está lançando no Brasil, "A Alegria de Viver" (Campus-Elsevier, 288 págs., R$ 49).
Riponche se tornou o supra-sumo da felicidade em 2002, após se submeter a exames na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA).
Os resultados indicaram que, ao meditar sobre amor e compaixão, uma parte do cérebro -ligada à felicidade- de Riponche conseguia uma atividade até 800% maior do que a mesma de voluntários com pouca experiência em meditação.
"Eu posso usar minha meditação e transformar sofrimento em felicidade."


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