São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Secretário de Alckmin cai após suspeita de fraude Governador aceitou pedido de Jorge Pagura (Esportes, Lazer e Juventude) Nome de secretário estadual aparece em investigação sobre fraudes no sistema de saúde em Sorocaba DE SÃO PAULO O secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, Jorge Pagura, deixou o cargo após seu nome ser citado em investigação do Ministério Público e da Polícia Federal sobre fraudes na saúde em Sorocaba (99 km de SP). Assessores afirmam que ele não está envolvido no escândalo, mas pôs o cargo à disposição para "dar tranquilidade" ao governador. Em nota, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) informou que aceitou o pedido de demissão na noite de ontem. Segundo o texto, o pedido tem o objetivo de "facilitar o esclarecimento dos fatos". Segundo reportagem do "Fantástico", da TV Globo, o nome de Pagura, que é neurocirurgião, surgiu durante o monitoramente do homem que foi diretor-geral do Hospital de Sorocaba entre outubro de 2008 e dezembro do ano passado. Segundo a reportagem, em 10 de dezembro, ele recebeu uma ligação de Jorge Roberto Pagura, que não estava sendo investigado pela polícia. O neurocirurgião assumiria a pasta um mês depois. Na gravação, o diretor propõe que Pagura assine o ponto de frequência em outro hospital. "O teu ponto está sob controle. Mas vamos tomar cuidado. Semana que vem vamos pôr em algum lugar mais seguro", diz a gravação. Pagura diz: "está certo". Na última quinta-feira, 12 suspeitos de desviarem recursos públicos da área de saúde e fraudarem licitações do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, hospital vinculada ao governo estadual, foram presos. Entre os detidos estão médicos suspeitos de receber por plantões que jamais fizeram nesse hospital. Conforme a investigação, em vez de darem plantão no conjunto, eles trabalhavam em outros dez hospitais de São Paulo e Itapevi (Grande SP). Os médicos são suspeitos de receber cerca de R$ 15 mil por mês sem trabalhar. O desvio, em três anos, chega a R$ 1,8 milhão, conforme a Promotoria. A Folha não conseguiu localizar Pagura na noite de ontem. Texto Anterior: Justiça: Juiz cancela união civil entre gays em Goiás Próximo Texto: Violência: Polícia ocupa morro da Mangueira sem prender traficantes Índice | Comunicar Erros

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