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Funcionários da rede de hospitais de Minas Gerais entram em greve
THIAGO GUIMARÃES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Funcionários da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de
Minas Gerais) entraram em greve
ontem por tempo indeterminado.
A paralisação, de acordo com a
Secretaria da Saúde de Minas,
atingiu ontem três das 22 unidades hospitalares mantidas pelo
órgão no Estado, que atenderam
em escala mínima -30% a 50%
dos funcionários.
Segundo o sindicato da categoria, nove unidades da rede (oito
em Belo Horizonte e uma no interior) aderiram ontem ao movimento. Os servidores da Fhemig
querem reajuste salarial de 35% e
incorporação de duas gratificações ao salário. Reivindicam ainda melhores condições de trabalho, alegando desabastecimento
de materiais básicos, como álcool
e luvas descartáveis.
A Fhemig é o órgão que administra a rede estadual de hospitais
públicos em Minas Gerais. Mantém 14 unidades em Belo Horizonte e oito no interior.
Na capital, o Hospital de Pronto-Socorro João 23 -principal
unidade de emergência do Estado- está entre os que tiveram o
atendimento reduzido ontem em
razão da greve.
A paralisação foi decidida em
assembléia da categoria na última
sexta-feira, após dois dias de reuniões com representantes do governo estadual.
"Ofereceram-nos 0% de aumento", afirmou a diretora da Asthemg (Associação dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de
Minas Gerais), Mônica Abreu.
Em nota divulgada ontem, a Secretaria da Saúde de Minas Gerais
informou que o Estado "está em
permanente negociação com os
servidores".
A nota também diz que "a escala mínima está sendo respeitada e
o atendimento à população assegurado" nos hospitais afetados
pela greve.
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