São Paulo, terça-feira, 20 de julho de 2004

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Funcionários da rede de hospitais de Minas Gerais entram em greve

THIAGO GUIMARÃES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Funcionários da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais) entraram em greve ontem por tempo indeterminado. A paralisação, de acordo com a Secretaria da Saúde de Minas, atingiu ontem três das 22 unidades hospitalares mantidas pelo órgão no Estado, que atenderam em escala mínima -30% a 50% dos funcionários.
Segundo o sindicato da categoria, nove unidades da rede (oito em Belo Horizonte e uma no interior) aderiram ontem ao movimento. Os servidores da Fhemig querem reajuste salarial de 35% e incorporação de duas gratificações ao salário. Reivindicam ainda melhores condições de trabalho, alegando desabastecimento de materiais básicos, como álcool e luvas descartáveis.
A Fhemig é o órgão que administra a rede estadual de hospitais públicos em Minas Gerais. Mantém 14 unidades em Belo Horizonte e oito no interior.
Na capital, o Hospital de Pronto-Socorro João 23 -principal unidade de emergência do Estado- está entre os que tiveram o atendimento reduzido ontem em razão da greve.
A paralisação foi decidida em assembléia da categoria na última sexta-feira, após dois dias de reuniões com representantes do governo estadual.
"Ofereceram-nos 0% de aumento", afirmou a diretora da Asthemg (Associação dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais), Mônica Abreu.
Em nota divulgada ontem, a Secretaria da Saúde de Minas Gerais informou que o Estado "está em permanente negociação com os servidores".
A nota também diz que "a escala mínima está sendo respeitada e o atendimento à população assegurado" nos hospitais afetados pela greve.


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