São Paulo, quarta-feira, 20 de julho de 2011

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Acusados negam saber de turismo sexual no AM

Brasileiros dizem não ter visto casos de abuso

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

Brasileiros acusados de suposto envolvimento em turismo sexual na Amazônia disseram ontem que suspenderam a parceria com o norte-americano Richard Schair, acusado de chefiar o esquema, quando souberam que ele era investigado nos EUA.
O caso veio à tona após reportagem do jornal "The New York Times" no dia 9.
O empresário José Lauro Rocha da Silva, 59, proprietário da Santana Turismo Ecológico, disse que suspendeu em 2007 negócio de pesca esportiva com a empresa Wet-A-Line Tours, de Schairs, após saber de investigações de uma ONG de direitos da mulher contra Schair.
O acordo estabelecia que a Santana fornecesse embarcações e tripulação à empresa americana.
Schair e os brasileiros são réus em um processo penal no AM por acusação em crimes como estupro, favorecimento à prostituição infantil e formação de quadrilha.
São réus também os irmãos guias Admilson e Adilson Garcia da Silva, que não foram localizados pela reportagem, e os gerentes de Silva, Daniel Gerbaldo Lopes, 32, e Juscelino de Souza Motta, 33.
Silva, Lopes e Motta negam ter presenciado adolescentes ou adultas indígenas com turistas dentro dos barcos ou casos de abuso sexual.
Aniello Aufiero, advogado de Schair, disse que as denúncias não procedem.


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