São Paulo, segunda-feira, 20 de setembro de 2010

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Maioria dos piscinões de SP estão sujos

A poucos meses da temporada das chuvas, oito de 12 piscinões da capital estão malcuidados e sem segurança

Lixo acumulado pode afetar lençol freático; moradores reclamam que áreas são usadas para consumo de drogas


DO "AGORA"

Faltando de dois a três meses para a temporada de chuvas, oito dos 12 piscinões de São Paulo visitados pela reportagem estão sujos, com entulho, e sem segurança.
Na maioria dos reservatórios, a reportagem encontrou montes de terra retirados do fundo do local, que deveriam ser encaminhados a aterros.
Segundo o engenheiro civil Jorge Marques da Silva Santos, diretor da Federação das Associações de Engenharia do Estado de SP, esse material é lixo e não pode ficar por muito tempo no local. Com a chuva, pode espalhar e afetar o lençol freático.
Moradores próximos de piscinões com acúmulo de lixo também reclamam da situação. "A prefeitura junta os montes e deixa aí parado. À noite é perigoso, não tem luz, e o pessoal joga entulho", afirma Neuzete Frois, 52, que mora perto do Aricanduva 1.
Os piscinões Pedras, na Freguesia do Ó (zona norte), e Aricanduva 5, em São Mateus (zona leste) são os mais limpos. Ambos são fechados, têm fundo de concreto, não estavam com montes de lixo e contam com seguranças.
Outros dois piscinões -Cedrolândia e Anhanguera-, apesar de alguns problemas, estão em boa situação. O restante sofre com o acúmulo de sujeira.

FALTA SEGURANÇA
A falta de segurança é outro problema comum nos piscinões, segundo os moradores. Em geral, eles alegam que jovens utilizam o entorno dos espaços como locais de uso de drogas.
Apenas nos piscinões Aricanduva 5 (zona leste), Sharp (zona sul) e Jabaquara (zona sul) a reportagem constatou a presença de seguranças.
No piscinão Anhanguera (zona norte), o portão estava aberto, sem qualquer segurança, enquanto um trator recolhia detritos. O aposentado Gionísio Passaia, 63, diz que jovens entram no local à noite para usar drogas.


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