São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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Florista de 68 anos é acusada de tentar matar jardineiros no cemitério da Consolação

DO "AGORA"
DA FOLHA ONLINE

Uma vendedora de flores de 68 anos é acusada de tentar matar a tiros um casal de jardineiros no cemitério da Consolação (região central de São Paulo), segundo a Polícia Civil. O homem foi baleado no peito. A mulher dele conseguiu se desviar dos disparos.
Segundo a polícia, a florista Maria Luzia Prudente disse que queria atirar apenas em Maria Cristina Martins, 49, e não no marido dela, Adelino Pedro da Silva, 58. O motivo do crime, segundo ela, foi ter se sentido ameaçada pela mulher e ter sido chamada de ladra.
Já Maria Cristina disse que a florista queria matá-la por ter denunciado um esquema de furto de objetos históricos e de bronze do cemitério. A reportagem apurou que há boletins de ocorrência de furto de artigos do cemitério no 4º DP.
De acordo com Benedito Anselmo da Silva, delegado-assistente do 4º DP, o casal não é funcionário do cemitério, mas trabalhava no local na limpeza de túmulos, enquanto Maria Luzia vendia flores na região. Maria Cristina e Adelino chegaram ao cemitério às 6h50 e encontraram Maria Luzia. Segundo a jardineira, a florista disse: "Estou com o diabo no corpo. Vou te matar", e partiu para cima, com um revólver.
Segundo a vítima, Maria Luzia atirou, mas ela se esquivou. Seu marido tentou desarmar a florista e foi baleado no peito. Adelino foi internado. Ontem à tarde, seu quadro era estável.
Maria Cristina fugiu e chamou a polícia. Ao chegarem ao cemitério, os PMs acharam Maria Luzia de arma em punho. Em sua bolsa havia uma faca. Mais tarde, ela disse à reportagem que cortaria a boca da rival "de fora a fora".


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