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Florista de 68 anos é acusada de tentar matar jardineiros no cemitério da Consolação
DO "AGORA"
DA FOLHA ONLINE
Uma vendedora de flores de
68 anos é acusada de tentar matar a tiros um casal de jardineiros no cemitério da Consolação
(região central de São Paulo),
segundo a Polícia Civil. O homem foi baleado no peito. A
mulher dele conseguiu se desviar dos disparos.
Segundo a polícia, a florista
Maria Luzia Prudente disse
que queria atirar apenas em
Maria Cristina Martins, 49, e
não no marido dela, Adelino
Pedro da Silva, 58. O motivo do
crime, segundo ela, foi ter se
sentido ameaçada pela mulher
e ter sido chamada de ladra.
Já Maria Cristina disse que a
florista queria matá-la por ter
denunciado um esquema de
furto de objetos históricos e de
bronze do cemitério. A reportagem apurou que há boletins de
ocorrência de furto de artigos
do cemitério no 4º DP.
De acordo com Benedito Anselmo da Silva, delegado-assistente do 4º DP, o casal não é
funcionário do cemitério, mas
trabalhava no local na limpeza
de túmulos, enquanto Maria
Luzia vendia flores na região.
Maria Cristina e Adelino chegaram ao cemitério às 6h50 e
encontraram Maria Luzia. Segundo a jardineira, a florista
disse: "Estou com o diabo no
corpo. Vou te matar", e partiu
para cima, com um revólver.
Segundo a vítima, Maria Luzia atirou, mas ela se esquivou.
Seu marido tentou desarmar a
florista e foi baleado no peito.
Adelino foi internado. Ontem à
tarde, seu quadro era estável.
Maria Cristina fugiu e chamou a polícia. Ao chegarem ao
cemitério, os PMs acharam
Maria Luzia de arma em punho. Em sua bolsa havia uma
faca. Mais tarde, ela disse à reportagem que cortaria a boca
da rival "de fora a fora".
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