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Ibirapuera tem aparelho seguro, afirma empresa
DA REPORTAGEM LOCAL
A empresa Physicus, fabricante dos aparelhos para atividade física que estão sendo instalados no
parque Ibirapuera, afirma
que os equipamentos são
absolutamente seguros.
Maurício José Teixeira,
diretor da empresa, contesta avaliação feita pelo
personal trainer César
Patti, que, em reportagem
da Folha do último dia 12,
apontou riscos e dificuldades para os usuários.
"Há seis anos fazemos
academias ao ar livre no
Brasil e na América Latina
e nunca tivemos registro
de nenhum incidente",
afirmou Teixeira.
Patti havia afirmado
que a impossibilidade de
ajustar a altura e a inclinação do aparelho pode dificultar os exercícios. Ele
criticou ainda a falta de
profissionais orientando
os usuários e o piso de pedrinhas -que pode provocar escorregões.
Patti é membro do Conselho Regional de Educação Física, fez especialização no Instituto Cooper
em Dallas (EUA) -referência na área- e curso de
pós-graduação em treinamento na Unifesp.
A Physicus diz que os
aparelhos foram aprovados pela prefeitura e por
médicos e fisiologistas.
Os aparelhos -cerca de
70 foram doados pela empresa ao Ibirapuera -são
democráticos, segundo
Teixeira. Ele diz que foram feitos tendo em conta
parâmetros médios da população, mas podem ser
usados por todos, especialmente quem não pode
pagar uma academia.
O diretor da empresa
afirma que os equipamentos não visam ganho de
massa muscular, mas sim
o "bem-estar" e a saúde.
Teixeira diz que permitir ajuste de altura ou peso
implicaria a presença de
peças removíveis -como
pinos- o que é inviável
em razão de furtos. A empresa diz estudar a colocação de placas informativas
para cada aparelho e que
um profissional para
orientações não é essencial, pois os equipamentos
são de simples utilização.
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