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SISTEMA PRISIONAL
Presos fizeram 22 reféns após tentativa frustrada de fuga
Rebelião destrói presídio em Iperó
DA AGÊNCIA FOLHA
Presos destruíram ontem a penitenciária estadual Odon Ramos
Maranhão, em Iperó (120 km a
oeste de São Paulo), durante uma
rebelião em que 22 pessoas foram
feitas reféns. O motim começou
por volta das 11 horas e terminou
aproximadamente às 17h45, após
a entrada da Tropa de Choque da
Polícia Militar no presídio.
Em nota divulgada no início da
noite, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado informou que reféns sofreram ferimentos leves, mas não precisou o
número. Também afirmou que 15
presos foram hospitalizados.
De acordo com a secretaria, a
rebelião na penitenciária de Iperó
começou após uma tentativa de
fuga. Os presos tomaram como
reféns 19 agentes penitenciários,
um professor da Funap (órgão estadual que desenvolve programas
sociais para detentos), o diretor
de educação e o diretor de segurança e disciplina do presídio.
Com capacidade para 852 presos em regime fechado, a penitenciária, inaugurada em 1999, está
com 1.212. A secretaria informou
que não houve fugas.
Os rebelados quebraram telhados de pavilhões e depredaram o
presídio durante a rebelião. "A
unidade está totalmente destruída", afirmou o diretor do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários
do Sistema Prisional de São Paulo) Adalton Cleiss.
A Secretaria da Administração
Penitenciária não disse quais
eram as reivindicações dos presos. Na unidade, a informação era
que apenas o diretor do presídio,
Valdelson José da Silva, poderia
falar, mas ele não atendeu à reportagem. Silva assumiu o cargo
na semana passada.
Cerca de 160 presos se rebelaram ontem à noite no Centro de
Detenção Provisória 3 de Franco
da Rocha (Grande São Paulo). O
motim começou por volta das 19h
e os presos mantinham 16 funcionários reféns, sendo que um, ferido levemente, foi liberado depois,
segundo a Polícia Militar.
A PM informou ainda que a situação às 22h estava controlada e
o diretor do presídio havia se responsabilizado pela segurança.
Com isso, os carros da PM deixaram o local.
Não foi divulgada informação
sobre a reivindicação dos presos.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, o CDP de
Franco da Rocha tem capacidade
para 600 presos e abriga 1.163
Colaborou o "Agora"
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