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Casarão da família Guinle é invadido na zona sul do Rio
No imóvel, polícia achou pistola, garrucha e munição
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Dois homens invadiram na
noite de anteontem o casarão
da família Guinle na rua Dona
Mariana, em Botafogo (zona
sul do Rio de Janeiro).
De acordo com a polícia, para
entrar no imóvel, aparentemente abandonado, os invasores pularam o muro da casa
com ajuda de uma escada.
Vizinhos chamaram a polícia
ao constatarem a movimentação. Policiais do 2º Batalhão
(Botafogo) cercaram e revistaram o local, mas nenhum suspeito foi encontrado. Até o início da tarde de ontem, ninguém
havia sido preso.
A família Guinle foi uma das
mais tradicionais e ricas do Rio.
Eles construíram e exploraram
o Porto de Santos por 88 anos,
justamente quando o Brasil se
transformava no maior exportador mundial de café.
No local, a polícia apreendeu
armas -possivelmente de coleção- como carabinas, pistolas,
munições de vários calibres.
Um relógio antigo, uma máquina fotográfica e moedas estrangeiras antigas também foram
apreendidos.
De acordo com a polícia, na
fuga, os invasores abandonaram uma picape Fiat Strada,
que não tem queixa de roubo ou
furto registrada.
A polícia diz que é provável
que as armas encontradas no
casarão pertençam aos ex-moradores do local. Aguarda vistoria dos proprietários para checar a informação, e também se
algo foi roubado.
O caso foi registrado na 10ª
Delegacia de Polícia (Botafogo). O imóvel de Botafogo,
construído em 1910, é tombado
pelo patrimônio histórico cultural e pertenceu a Carlos Guinle, pai do playboy Jorginho
Guinle, que morreu em 2004.
Carlos e Gilda, sua mulher,
costumavam receber celebridades em sua casa. O duque de
Windsor foi um dos hóspedes.
A família era famosa pelo rigor na elegância. Segundo historiadores. Carlos vestia smoking diariamente para jantar.
Já Gilda usava vestidos longos e
não dispensava uma estola de
pele inglesa.
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