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Crise leva professora a desistir de viagem
DA REPORTAGEM LOCAL
Viagens interrompidas, compromissos cancelados e muita,
muita dor. É o que relatam as mulheres que já passaram por uma
crise de cistite.
A professora Tânia Longaresi,
32, chegou a interromper uma
viagem em pleno Réveillon.
Ela estava em uma praia deserta, entre Parati e Angra dos Reis
(RJ), quando começou a sentir os
sintomas da cistite.
O local não tinha posto médico
e nem farmácia. "Não quis arriscar. Voltei correndo para São
Paulo", afirmou ela.
Desde os 19 anos, Tânia tinha
pelo menos uma infecção urinária por ano.
Quando engravidou, temia adquirir a infecção, e chegou a fazer
cinco exames de urina. "Só ficava
aliviada quando via o resultado
negativo", afirma.
Estresse
A microbiologista Eleuza Cerbara, 40, teve três crises seguidas
de cistite durante o período em
que estava estressada.
Em uma delas, estava participando de um congresso em São
Paulo e teve de abandonar o evento. "A dor e o desconforto incomodavam muito."
A estudante Juliana Santana, 22,
tomou na quinta-feira o último
comprimido, de um total de sete,
para combater uma infecção urinária, surgida no último final de
semana. Ela ainda não sabia do
novo remédio de dose única.
"Se soubesse, teria tomado. Detesto tomar antibióticos", afirma.
Ela diz ter sentido dores intensas
ao urinar no final de semana.
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