São Paulo, domingo, 21 de abril de 2002

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Crise leva professora a desistir de viagem

DA REPORTAGEM LOCAL

Viagens interrompidas, compromissos cancelados e muita, muita dor. É o que relatam as mulheres que já passaram por uma crise de cistite.
A professora Tânia Longaresi, 32, chegou a interromper uma viagem em pleno Réveillon.
Ela estava em uma praia deserta, entre Parati e Angra dos Reis (RJ), quando começou a sentir os sintomas da cistite.
O local não tinha posto médico e nem farmácia. "Não quis arriscar. Voltei correndo para São Paulo", afirmou ela.
Desde os 19 anos, Tânia tinha pelo menos uma infecção urinária por ano.
Quando engravidou, temia adquirir a infecção, e chegou a fazer cinco exames de urina. "Só ficava aliviada quando via o resultado negativo", afirma.

Estresse
A microbiologista Eleuza Cerbara, 40, teve três crises seguidas de cistite durante o período em que estava estressada.
Em uma delas, estava participando de um congresso em São Paulo e teve de abandonar o evento. "A dor e o desconforto incomodavam muito."
A estudante Juliana Santana, 22, tomou na quinta-feira o último comprimido, de um total de sete, para combater uma infecção urinária, surgida no último final de semana. Ela ainda não sabia do novo remédio de dose única.
"Se soubesse, teria tomado. Detesto tomar antibióticos", afirma. Ela diz ter sentido dores intensas ao urinar no final de semana.


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