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ENTREVISTA
ALERGIA
Com inverno, crises ficam mais graves
DA REPORTAGEM LOCAL
A prevalência média de rinite
alérgica no Brasil é de 30%. A de
asma fica entre 20% e 25%. Isso
significa que as doenças respiratórias de fundo alérgico estão entre as mais prevalecentes, com altos custos diretos e indiretos.
Com a proximidade do inverno, e
o aumento das infecções virais, de
resfriado ou gripe, os processos
alérgicos se agravam. "As crises se
tornam mais intensas e frequentes", diz Charles Naspitz, professor titular de alergia e imunologia
do Departamento de Pediatria da
Unifesp (Universidade Federal de
São Paulo). Abaixo, trechos da
entrevista que concedeu à Folha:
Folha - O que provoca a alergia?
Charles Naspitz - A pessoa alérgica tem uma carga genética que faz
com ela produza anticorpos contra substâncias que são inócuas
para a maioria da população.
Quer dizer, o organismo responde de modo anormal, como se estivesse sendo atacado.
Folha - Como é o tratamento?
Naspitz - Há cuidados ambientais, como, por exemplo, encapar
colchão e travesseiro com tecido
impermeável ao ácaro. E há os
medicamentos, uma série de anti-histamínicos disponíveis no mercado. Agora já está disponível
uma nova droga, a desloradatina,
capaz de controlar os espirros e
que tem também uma ação antiobstrutiva. Uma única droga faz
o papel de duas.
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