São Paulo, domingo, 21 de abril de 2002

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ENTREVISTA

ALERGIA

Com inverno, crises ficam mais graves

DA REPORTAGEM LOCAL

A prevalência média de rinite alérgica no Brasil é de 30%. A de asma fica entre 20% e 25%. Isso significa que as doenças respiratórias de fundo alérgico estão entre as mais prevalecentes, com altos custos diretos e indiretos. Com a proximidade do inverno, e o aumento das infecções virais, de resfriado ou gripe, os processos alérgicos se agravam. "As crises se tornam mais intensas e frequentes", diz Charles Naspitz, professor titular de alergia e imunologia do Departamento de Pediatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Abaixo, trechos da entrevista que concedeu à Folha:

Folha - O que provoca a alergia?
Charles Naspitz -
A pessoa alérgica tem uma carga genética que faz com ela produza anticorpos contra substâncias que são inócuas para a maioria da população. Quer dizer, o organismo responde de modo anormal, como se estivesse sendo atacado.

Folha - Como é o tratamento?
Naspitz -
Há cuidados ambientais, como, por exemplo, encapar colchão e travesseiro com tecido impermeável ao ácaro. E há os medicamentos, uma série de anti-histamínicos disponíveis no mercado. Agora já está disponível uma nova droga, a desloradatina, capaz de controlar os espirros e que tem também uma ação antiobstrutiva. Uma única droga faz o papel de duas.


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