DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

Uma tentativa frustrada de fuga levou 175 presos do centro de triagem de Campo Grande (MS) a iniciar uma rebelião no início da tarde de ontem. Um agente carcerário e 77 familiares de presos que faziam a visita semanal foram feitos reféns.
Até as 20h, a situação permanecia indefinida. Uma mulher, grávida de quatro meses, foi a única pessoa liberada pelos rebelados. De acordo com o major Paulo Rogério de Carvalho Silva, da assessoria de comunicação da Polícia Militar, a situação estava "contida".
"Avaliamos que a tensão foi controlada. No momento, somente as equipes de negociação estão atuando e o diálogo foi aberto", afirmou.
Segundo o militar, na prática, apenas o agente carcerário é um refém. "Os demais, dez homens e 66 mulheres, são parentes que vieram para a visita semanal."
Os presos não fizeram exigências específicas, segundo a PM. Apenas exigiram a presença de representantes da Pastoral Carcerária e da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil). No início da noite, a advogada do preso Augusto Souza, apontado como o líder do movimento, chegou ao centro de triagem para, segundo o major, "ajudar nas negociações".


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