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Tratar infecção evita problema
especial para a Folha
A principal causa de esterilidade nas pacientes atendidas em
hospitais públicos é uma doença
que pode ser prevenida: a obstrução das trompas. Ela é consequência de infecções no útero,
trompas, ovários ou ligamentos
que sustentam esses órgãos.
Essas infecções são chamadas
de doença inflamatória pélvica
aguda e são sexualmente transmissíveis. A prevenção é feita com
uso de preservativo e diminuição
de parceiros sexuais.
"Mulheres jovens com vida sexual ativa devem consultar o ginecologista uma vez a cada seis meses para evitar essa complicação",
diz Vilmon de Freitas, da Unifesp.
Outra forma de se precaver contra a esterilidade é conservar células reprodutivas em bancos de sêmen ou de ovário.
No Hospital São Paulo, mulheres com linfoma ou leucemia, que
receberão quimioterapia, têm
"pedaços" de seus ovários retirados e guardados em um banco
antes do tratamento.
A quimioterapia pode causar
esterilidade. Segundo Freitas,
quando elas desejam engravidar,
os "pedaços" de seus ovários são
reimplantados no corpo e a gravidez se torna novamente possível.
Homens paraplégicos também
são mais suscetíveis à esterilidade
porque infecções urinárias repetidas pioram a qualidade do sêmen.
Freitas recomenda que essas
pessoas também guardem amostras de sêmen.
(ABJ)
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