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OUTRO LADO
Companhia nega negligência e descaso em relação a clientes
DA REPORTAGEM LOCAL
A falta de pressão na aeronave
decorreu de um problema na selagem do porão de carga, onde ficam as bagagens dos passageiros,
segundo nota divulgada ontem
pela Vasp. Segundo a assessoria
de imprensa da empresa, a falha
na selagem ocorreu durante um
"check delta" -procedimento
em que toda a aeronave é revisada
minuciosamente e as peças da
carcaça do avião chegam a passar
por um aparelho de raio-x. Essa
manutenção foi realizada há cerca
de dois meses. A Vasp não forneceu a idade exata da aeronave,
mas informou que ela tem mais
de dez anos.
Ainda segundo a nota, após a
detecção do problema, no vôo das
18h30, a falha foi corrigida e, na
segunda decolagem, às 23h24, o
piloto voltou ao aeroporto de
Guarulhos assim que percebeu
nova queda de pressão.
A assessoria da Vasp informou
que as máscaras de oxigênio foram liberadas (a liberação das
máscaras é automática).
A empresa nega as acusações de
negligência e descaso feitas pelos
passageiros. Ainda conforme a
nota, os passageiros tiveram a opção de voar para Recife e Fortaleza às 5h25 de ontem. Os que não
quiseram esperar, foram acomodados em um hotel em São Paulo
até um novo embarque, ontem à
tarde. A Vasp também levou os
passageiros que haviam ficado
em São Paulo (cerca de 30) a um
otorrinolaringologista.
Questionada sobre a possibilidade de ressarcimento aos passageiros, a assessoria da empresa informou que isso será feito dependendo do caso e que a Vasp cumprirá suas obrigações.
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