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Maluf e Pitta agravaram desajustes
DA REPORTAGEM LOCAL
O problema financeiro de São
Paulo se arrasta há várias gestões,
mas agravou-se na de Paulo Maluf (1993-1996) -candidato do
PP à sucessão municipal-, com a
emissão de títulos municipais para o pagamento de precatórios judiciais (R$ 1,6 bilhão).
Seu sucessor imediato, Celso
Pitta, renegociou a dívida em
2000 com o então presidente Fernando Henrique Cardoso, e acabou nas mãos de Marta Suplicy
uma bomba-relógio, aumentando ainda mais o valor final a ser
pago. O acordo elevou nesta gestão os juros de 6% para 9%.
A cidade de São Paulo é um caso
isolado no país. A dívida total chega a R$ 26,1 bilhões. A relação entre a dívida e a receita é de 235,7%,
bem acima dos 178,4% estipulados pela resolução 40 do Senado
Federal, de 2001.
Outras capitais do país apresentam índices bem abaixo, segundo
os últimos dados do Tesouro Nacional -o Rio, 77%, Porto Alegre, 28%, e Salvador, 109%.
Em maio de 2005, quando os limites voltarem a valer, o futuro
prefeito de São Paulo terá de cumprir a norma. "É algo muito difícil", diz o secretário Afonso.
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