São Paulo, terça-feira, 21 de junho de 2011

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"Colocaram algo na bebida dela", diz mãe da jovem

JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO

A mãe da jovem de 20 anos que acusa um bombeiro civil de tê-la estuprado disse à Folha desconfiar de que alguém tenha colocado droga na bebida da estudante.
A mulher, que preferiu não se identificar, também disse que a filha chora muito e está sendo medicada. Leia a entrevista.

 

Folha - Sobre o que está sendo divulgado, com base nas informações da polícia, a senhora gostaria de acrescentar ou esclarecer algo?
O que a polícia fala é verdade, minha filha estava em um situação vulnerável, estava sendo atendido [quando foi estuprada]. Ela não tem o costume de beber e, pelo que conversamos, colocaram algo na bebida dele porque ela não bebeu tanto para ficar no estado em que ficou.

E como ela está?
É um momento muito delicado. Fomos a um hospital de amparo à saúde da mulher e ela recebeu um kit de prevenção a várias doenças. É desagradável, a vida vira do avesso, mudou a rotina. Ele está vomitando muito e os remédios são fortes, dão sonolência. Vamos procurar médicos particulares também e tratamento psicológico. Eu estou o tempo todo com ela, tentando fazer com que ela coma.

Ela conhecia o bombeiro?
Não se conheciam. Foi a primeira vez no ano que ela foi a uma balada. Ela é quieta, caseira, foi comemorar a formatura com a turma.

Vocês têm advogado? Pretendem entrar com algum processo?
Nós temos um advogado da família, mas não estou pensando nisso agora. Meu marido está cuidando disso, mas nossa preocupação agora é com a nossa filha. Primeiro vamos cuidar dela.


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