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OUTRO LADO
Plano não mudou, diz presidente da fundação
DA REPORTAGEM LOCAL
No cargo desde 9 de junho, a presidente da Febem,
Berenice Gianella, afirmou
ontem que a construção de
duas unidades na cidade de
São Paulo não representa
uma mudança nos planos do
governo de São Paulo.
"Parece-me que em nenhum momento foi dito que
não haveria unidade na capital. E São Paulo tem mais
adolescentes que precisam
ficar internados, até para podermos desativar o complexo do Tatuapé. Como o ECA
prevê que eles cumpram a
medida [de internação] perto de suas famílias, eles têm
que ficar em São Paulo",
afirmou à Folha.
Nenhum representante do
governo afirmou que a capital paulista estaria isenta de
novas unidades da Febem.
Mas as duas unidades paulistanas, que devem ficar
prontas até o final do ano,
não foram incluídas em nenhuma das apresentações
feitas pelo governador Geraldo Alckmin ou pela direção da Febem à imprensa.
Já em texto divulgado no
dia 18 de março, na página
do governo estadual, na internet, está escrito que as
1.640 vagas a ser criadas ficarão "fora da capital".
Gianella aguarda a transferência de recursos da Secretaria da Saúde e a elaboração
do edital para dar início ao
processo de construção de
uma unidade especial da Febem que abrigará cerca de 40
menores com problemas
psiquiátricos.
Ela afirma que duas unidades do Tatuapé foram reativadas por "absoluta necessidade", já que houve atraso
em relação ao cronograma
inicial de construção dos
prédios novos e a direção
não quis superlotar outros
complexos. "Mais importante que olhar para o relógio é manter o olhar na bússola, não perder nossa rota
de mudanças", afirma.
Neste ano, a Febem paulista já registrou 30 rebeliões.
Em 12 meses de 2004, foram
registradas 28.
(FS e VR)
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