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Comissão vê serviço falho em hospital do Rio
DA SUCURSAL DO RIO
A Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Rio constatou ontem no hospital Souza
Aguiar (centro), onde fica a
maior emergência pública da
América Latina, procedimentos considerados inadequados
no combate à gripe suína.
São eles: fila única para pacientes com quaisquer enfermidades, falta de prioridade para casos graves e, dentro da unidade, ausência de espaço específico para suspeitos de gripe.
"Descobrimos uma sala toda
montada que poderia ser usada
para o atendimento em separado, mas a Secretaria da Saúde
diz que não tem recursos humanos para abri-la. No almoxarifado, havia 22 mil máscaras
em uma caixa fechada enquanto os profissionais atendiam
sem máscara", disse o presidente da comissão, vereador
Carlos Eduardo Mattos (PSB).
No hospital Miguel Couto
(Gávea, zona sul), outra grande
emergência do Rio, máscaras
começaram a ser distribuídas
ontem aos que chegavam. Foi
"um excesso de cuidado", segundo a direção da unidade. No
domingo, um cartaz afixado
orientava as pessoas com suspeita de gripe a procurar a UPA
(Unidade de Pronto Atendimento) do governo estadual no
bairro de Botafogo (zona sul).
Com as enormes filas nos
dois hospitais, as pessoas esperavam ontem até cinco horas
por atendimento. O prefeito
Eduardo Paes (PMDB) disse
que a Secretaria da Saúde criará "algumas áreas específicas
na própria rede de saúde e até
fora dela para o atendimento
das pessoas com gripe".
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