São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 2006

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Outro lado

Dirigente de cooperativa não é encontrado

DA REPORTAGEM LOCAL

O dirigente da Associação Paulistana Garagem 2, Cléber Coca, não foi localizado pela Folha. O jornal tentou localizá-lo na cooperativa, por meio de sua irmã, e em um telefone celular, sem sucesso. No mês passado, a Folha havia procurado Coca por duas semanas, mas não obteve resposta.
No inquérito policial, ele disse que não pratica extorsão nem paga propina à Secretaria Municipal de Transportes para operar, já que seu grupo não tem existência legal.
A Secretaria Municipal de Transportes informou que abriu uma sindicância para apurar as suspeitas de que a Garagem 2 praticaria extorsão contra seus associados. Se ficar comprovado esse tipo de prática, a prefeitura pode suspender os pagamentos à Garagem 2, de acordo com a secretaria. Medida similar foi tomada contra a Garagem 2 da Cooperpam.
A secretaria informou que a Garagem 2 não aparece entre as empresas que têm autorização para atuar com peruas na cidade. O contrato na área foi feito pela Associação Paulistana. A transferência de parte do contrato é ilegal, de acordo com a secretaria.
Jilmar Tatto informou por meio de sua assessoria que não se recorda de ter participado de reuniões com Cléber Coca. Sua assessora ressaltou que há mais de 6.000 perueiros na cidade e que o então secretário de Marta Suplicy participou de dezenas de reuniões com eles.


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