|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Dirigente de cooperativa não é encontrado
DA REPORTAGEM LOCAL
O dirigente da Associação
Paulistana Garagem 2, Cléber
Coca, não foi localizado pela
Folha. O jornal tentou localizá-lo na cooperativa, por meio de
sua irmã, e em um telefone celular, sem sucesso. No mês passado, a Folha havia procurado
Coca por duas semanas, mas
não obteve resposta.
No inquérito policial, ele disse que não pratica extorsão
nem paga propina à Secretaria
Municipal de Transportes para
operar, já que seu grupo não
tem existência legal.
A Secretaria Municipal de
Transportes informou que
abriu uma sindicância para
apurar as suspeitas de que a
Garagem 2 praticaria extorsão
contra seus associados. Se ficar
comprovado esse tipo de prática, a prefeitura pode suspender
os pagamentos à Garagem 2, de
acordo com a secretaria. Medida similar foi tomada contra a
Garagem 2 da Cooperpam.
A secretaria informou que a
Garagem 2 não aparece entre
as empresas que têm autorização para atuar com peruas na
cidade. O contrato na área foi
feito pela Associação Paulistana. A transferência de parte do
contrato é ilegal, de acordo
com a secretaria.
Jilmar Tatto informou por
meio de sua assessoria que não
se recorda de ter participado de
reuniões com Cléber Coca. Sua
assessora ressaltou que há
mais de 6.000 perueiros na cidade e que o então secretário
de Marta Suplicy participou de
dezenas de reuniões com eles.
Texto Anterior: Aparelho telefônico liga PCC a perueiros Próximo Texto: Polícia ainda busca seqüestradores de repórter da Globo Índice
|