DA REPORTAGEM LOCAL

A diretora da Anac, Denise Abreu, confirmou, por meio de uma nota, ter participado da reunião em que o documento com as normas de segurança para Congonhas foi apresentado à juíza do TRF Cecília Marcondes.
Ela alegou, porém, que esteve representando a Anac na entrega de "dezenas de páginas de documentos [...] preparadas pelos técnicos do setor", mas não para tratar da norma chamada IS-RBHA 121-189 de forma separada.
"A impressão de que teria entregue isoladamente o estudo denominado IS, ou que tivesse conversado especificamente sobre o assunto, é equivocada. A equipe técnica, juntamente com a diretora, lá esteve para esclarecer as tabelas de distância de parada das aeronaves Boeing-737/ 700, Boeing-737/800 e Fokker-100", disse.
Na nota, ela não comenta, porém, as suas declarações feitas à CPI. Em seu depoimento ao Senado, ela alegou que o documento foi apresentado indevidamente, já que o "estudo interno" havia sido colocado na internet por falha.
Ela também não disse na nota se tinha conhecimento de que nas "dezenas de páginas" estava o documento renegado e se tinha conhecimento da proibição de pouso com reversor defeituoso.


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