São Paulo, domingo, 21 de setembro de 2008

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Acre apura casos de morte por contaminação com inseticida

Agentes anti-malária estão entre as principais vítimas de envenenamento

Funcionários que trabalharam no controle da doença utilizavam o DDT, substância que teve seu uso proibido no Brasil em 2002


FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A BRASILÉIA (AC)

Levantamento realizado pela Assembléia Legislativa do Acre e do grupo DDT e a Luta pela Vida mostra que, desde 1994, ao menos 50 pessoas morreram devido ao envenenamento pelo inseticida.
O funcionário da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) Dejacir Américo de Souza, 63, é um dos 450 casos de ex-agentes da extinta Sucam (Superintendência de Combate à Malária) com suspeita de contaminação.
Os chamados guardas da malária chegavam a passar seis meses na selva amazônica para combater a doença. Segundo a deputada estadual Idalina Onofre (PPS-AC), da comissão parlamentar que apura os casos de contaminação, diz que eles não receberam nenhum treinamento para lidar com o DDT.
A Funasa diz que não reconhece que tenha havido contaminação, mas que o governo federal se compromete a fornecer o tratamento adequado se houver a comprovação


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