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Acre apura casos de morte por contaminação com inseticida
Agentes anti-malária estão entre as principais vítimas de envenenamento
Funcionários que trabalharam no controle da doença utilizavam o DDT, substância que teve seu uso proibido no Brasil em 2002
FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A BRASILÉIA (AC)
Levantamento realizado pela
Assembléia Legislativa do Acre
e do grupo DDT e a Luta pela
Vida mostra que, desde 1994,
ao menos 50 pessoas morreram devido ao envenenamento
pelo inseticida.
O funcionário da Funasa
(Fundação Nacional de Saúde)
Dejacir Américo de Souza, 63, é
um dos 450 casos de ex-agentes
da extinta Sucam (Superintendência de Combate à Malária)
com suspeita de contaminação.
Os chamados guardas da malária chegavam a passar seis
meses na selva amazônica para
combater a doença. Segundo a
deputada estadual Idalina
Onofre (PPS-AC), da comissão
parlamentar que apura os casos
de contaminação, diz que eles
não receberam nenhum treinamento para lidar com o DDT.
A Funasa diz que não reconhece que tenha havido contaminação, mas que o governo federal se compromete a fornecer o tratamento adequado se
houver a comprovação
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