DA REPORTAGEM LOCAL

Ao contrário das roupas anticelulite, as que oferecem proteção solar, também feitas com base na nanotecnologia têxtil, já são aceitas pelos dermatologistas ouvidos pela Folha.
Denise Steiner diz que a propriedade já foi mais comprovada em pesquisas. "Já se sabe que a radiação é refletida conforme o produto colocado na fibra. Isso é derivado de uma idéia antiga de que roupa clara reflete a luz solar. Uma camiseta com proteção é interessante pois roupas comuns permitem interação da luz com a pele."
Segundo Marcus Maia, professor de dermatologia da Santa Casa que estuda esse tipo de roupa e cujas filhas são proprietárias da fabricante Sun Cover, roupas comuns permitem passar até 20% de radiação ultravioleta. "Dependendo da exposição, é uma radiação capaz de queimar a pele, envelhecê-la e provocar até o câncer."
Ele diz ainda que desde na década de 90 a agência Arpansa, do governo australiano, promoveu estudos sobre o tema e estimulou a geração de uma extensa bibliografia. Hoje, camisetas, bonés e outros itens com proteção são classificados de acordo com categorias de proteção, que indicam indicam quanto de ultravioleta é bloqueado -a partir de 90%.
O uso é mais indicado a quem vai a praia, piscina, faz caminhadas e tem pele clara.


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