São Paulo, domingo, 21 de novembro de 2010

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Imprudência de motorista é agravante, diz empresa

Queixas são atribuídas a aumento de clientes

DE SÃO PAULO

A empresa responsável pelo Sem Parar diz que boa parte dos transtornos se deve à imprudência de motoristas.
Por exemplo, de quem excede a velocidade máxima de 40 km/h ou não mantém a distância mínima de 30 metros do veículo da frente.
Ou então, de quem usa um tag em mais de um veículo ou não deixa ele fixado corretamente no para-brisa.
O governo diz que estuda implantar radares perto das cancelas do Sem Parar.
O presidente da STP, Pedro Donda, reconhece problemas a cargo da empresa, mas avalia que a elevação de queixas se deve ao aumento de clientes (2,4 milhões hoje, ante 550 mil em 2005).
Ele cita que a quantidade de ligações de usuários ao Sem Parar (por motivos diversos, como as queixas) era 80 mil por mês há cinco anos e subiu para 170 mil.
"Devemos melhorar sempre, queremos reduzir as queixas. Mas não nos parece que houve uma piora", diz.
A STP é controlada pelas concessionárias de rodovias. O tag também pode ser usado em 71 estacionamentos.
Donda diz que as falhas técnicas de equipamento são estimadas em uma para cada 10 mil passagens na cancela.
Na avaliação de Donda, de 1.200 reclamações contra os serviços num site como "Reclame Aqui", metade é por problemas dos usuários.
Os "tags trocados" -quando a empresa cadastra incorretamente um aparelho em nome de outro motorista -são uma explicação para cobranças de um lugar onde a pessoa nunca esteve.
As multas por evasão de pedágio podem estar ligadas à falha de leitura de placas ou veículos que passam colados no da frente. (AI)


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