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Imprudência de motorista é agravante, diz empresa
Queixas são atribuídas a aumento de clientes
DE SÃO PAULO
A empresa responsável pelo Sem Parar diz que boa parte dos transtornos se deve à
imprudência de motoristas.
Por exemplo, de quem excede a velocidade máxima de
40 km/h ou não mantém a
distância mínima de 30 metros do veículo da frente.
Ou então, de quem usa um
tag em mais de um veículo ou
não deixa ele fixado corretamente no para-brisa.
O governo diz que estuda
implantar radares perto das
cancelas do Sem Parar.
O presidente da STP, Pedro Donda, reconhece problemas a cargo da empresa,
mas avalia que a elevação de
queixas se deve ao aumento
de clientes (2,4 milhões hoje,
ante 550 mil em 2005).
Ele cita que a quantidade
de ligações de usuários ao
Sem Parar (por motivos diversos, como as queixas) era
80 mil por mês há cinco anos
e subiu para 170 mil.
"Devemos melhorar sempre, queremos reduzir as
queixas. Mas não nos parece
que houve uma piora", diz.
A STP é controlada pelas
concessionárias de rodovias.
O tag também pode ser usado
em 71 estacionamentos.
Donda diz que as falhas
técnicas de equipamento são
estimadas em uma para cada
10 mil passagens na cancela.
Na avaliação de Donda, de
1.200 reclamações contra os
serviços num site como "Reclame Aqui", metade é por
problemas dos usuários.
Os "tags trocados"
-quando a empresa cadastra incorretamente um aparelho em nome de outro motorista -são uma explicação
para cobranças de um lugar
onde a pessoa nunca esteve.
As multas por evasão de
pedágio podem estar ligadas
à falha de leitura de placas
ou veículos que passam colados no da frente. (AI)
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