São Paulo, domingo, 21 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Bebida deve seguir padrão de qualidade

DE BRASÍLIA

Em instrução publicada nesta semana, o Ministério da Agricultura regulamentou "padrões de identidade e qualidade para bebidas alcoólicas por mistura".
O governo federal proibiu adição de mel às caipirinhas prontas e definiu que licor à base de ovo não pode ter menos que 140 gramas de gema por litro.
A caipirinha, a "bebida típica do Brasil", deve ter "graduação alcoólica de 15% a 36% em volume, a 20º Celsius, elaborada com cachaça, limão e açúcar".
Já a "aguardente composta" deve ter graduação alcoólica entre 38% e 54%. Toda bebida precisa, no Brasil, ser elaborada "por meio de processo adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo".
Além de garantir a qualidade do produto, essas regras também são importantes para a identificação de produtos falsificados. A PF já encontrou pinga ou vodca adulterada com mistura de água e cachaça da primeira destilação (em geral descartada por ter mais de 70% de grau etílico).


Texto Anterior: Pinga e analgésico formam uísque falso
Próximo Texto: Mulheres do crack
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.