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No Rio, instituições cortam professores
DA SUCURSAL DO RIO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A concorrência de instituições
mais modernas e a dificuldade de
se adaptar a esse novo cenário foram devastadores para universidades tradicionais do Rio de Janeiro que durante muito tempo
lidaram em um mercado estabilizado e com poucos concorrentes.
Nos últimos cinco anos, instituições mais tradicionais, como
as universidades Santa Úrsula,
Gama Filho, Candido Mendes,
Veiga de Almeida e o Centro Universitário Metodista Bennett tiveram problemas com atraso de salário de professores. Algumas tiveram que diminuir seu quadro
de alunos e de professores para
competir com novas instituições.
Segundo o sindicato dos professores do Rio, o problema hoje ainda é muito grave nas universidades Santa Úrsula e Gama Filho e
no Bennett, onde o atraso em alguns casos passa de um mês. Outras instituições também têm
atrasado salário ou parcelado o
13º de seus funcionários.
A queixa mais comum de reitores que têm enfrentado a crise é
em relação à concorrência da
Universidade Estácio de Sá e da
UniverCidade, que cresceram ao
ofecerer mensalidades a preços
bem abaixo do mercado e dando
desconto a alunos transferidos.
Para o reitor do Centro Universitário Metodista Bennett, Anisio
Pereira, o erro foi administrar as
instituições mais pela emoção do
que pela razão. "Elas concediam
um número de bolsas de estudos
muito além de sua capacidade e
pagavam salários muito acima da
média do mercado", diz.
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