São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 2006

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No Rio, instituições cortam professores

DA SUCURSAL DO RIO

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A concorrência de instituições mais modernas e a dificuldade de se adaptar a esse novo cenário foram devastadores para universidades tradicionais do Rio de Janeiro que durante muito tempo lidaram em um mercado estabilizado e com poucos concorrentes.
Nos últimos cinco anos, instituições mais tradicionais, como as universidades Santa Úrsula, Gama Filho, Candido Mendes, Veiga de Almeida e o Centro Universitário Metodista Bennett tiveram problemas com atraso de salário de professores. Algumas tiveram que diminuir seu quadro de alunos e de professores para competir com novas instituições.
Segundo o sindicato dos professores do Rio, o problema hoje ainda é muito grave nas universidades Santa Úrsula e Gama Filho e no Bennett, onde o atraso em alguns casos passa de um mês. Outras instituições também têm atrasado salário ou parcelado o 13º de seus funcionários.
A queixa mais comum de reitores que têm enfrentado a crise é em relação à concorrência da Universidade Estácio de Sá e da UniverCidade, que cresceram ao ofecerer mensalidades a preços bem abaixo do mercado e dando desconto a alunos transferidos.
Para o reitor do Centro Universitário Metodista Bennett, Anisio Pereira, o erro foi administrar as instituições mais pela emoção do que pela razão. "Elas concediam um número de bolsas de estudos muito além de sua capacidade e pagavam salários muito acima da média do mercado", diz.


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