São Paulo, quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

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Colcci e Ellus são as preferidas para "pegar"

LEANDRO NOMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Poucas coisas são unanimidade entre as fashionistas, principalmente quando o assunto é roupa. Mas um detalhe, mesmo que confessado sob sorrisos tímidos, tem 100% de aceitação das garotas: a existência de um look "de pegar" -ou seja, aquele que deixa a mulher pronta para seduzir.
Colcci e Ellus são as marcas mais citadas pelas meninas quando o assunto é moda "piriguete". "Principalmente as roupas mais curtas, mais decotadas, que deixam as mulheres "vestidas para matar'", diz a promotora de eventos Eliza Catoia, 27, que usa jeans apenas no dia-a-dia e dispensa a peça quando vai para a balada.
De fato, nesse caso, as calças não fazem o menor sucesso. Na hora de seduzir, na opinião das garotas, o que rola mesmo é mostrar o elas têm de melhor, o que significa, na maioria das vezes, deixar pernas e colo à mostra.
"Quando quero pegar, coloco uma saia megacurta, uma blusa com decote e não deixo o salto alto de fora", afirma a publicitária Roberta Stuchi, 32.
"Gosto daquelas peças que são meio rasgadas, mas sem nada de babados, senão vou parecer uma garotinha romântica", ressalta a estudante Danielle Montalto, 18.

Decote
Os vestidos são os grandes coringas, com destaque para os pretos com grandes decotes que evidenciam as costas. "Entre todas, é a roupa que deixa a mulher mais feminina", explica a DJ Andrea Bebe, 30.
Tudo milimetricamente calculado. Para Catoia, "homem odeia mulher vulgar". "Tudo depende do cara que você está buscando. Alguns procuram namoro e mulheres mais comportadas. Outros, só estão afim de "pegar" e, daí, quanto mais corpo de fora, melhor", diz a também promotora de eventos Nathalia Finotelli, 22.
A estudante Joana Vaz, 17, rejeita o estereótipo da "mulher pegadora". Para ela, tudo depende do estilo da pessoa.
"Prefiro roupas mais estilosas, "diferentonas", que dizem o que eu sou, como Osklen e Alexandre Herchcovitch. É isso que chama a atenção", defende a estudante.
Andreia Fatalla, 23, vai um pouco mais além. "Não é uma roupa que vai me impedir de pegar. Se eu estiver afim, isso acontece independentemente de como eu estiver vestida", diz a promotora de eventos, que, ontem, desfilava pelos corredores do pavilhão da Bienal com as costas de fora.


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