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Recife
Galo da Madrugada traz crise como tema
Maior bloco carnavalesco do mundo com 35 trios elétricos,
carros alegóricos e um bloco aquático homenageou fundador
Em Salvador, kuduro foi
cantado e dançado no
encontro de Daniela
Mercury e Yuri da Cunha;
4.000 seguiram Ivete
FÁBIO GUIBU
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Em ano de recessão mundial,
o Galo da Madrugada, maior
bloco carnavalesco do mundo,
segundo o "Guinness Book", o
livro dos recordes, saiu às ruas
ontem com foliões fantasiados
de "espantalhos da crise" e sósias do presidente Lula ironizando a "marolinha" -como
ele definiu a crise.
Com roupas e chapéus coloridos, os espantalhos traziam
nas mãos placas com frases como: "Xô crise moral" e "Xô crise
política". Um dos sósias de Lula
trazia uma prancha.
Homenageando neste ano o
fundador do bloco, Enéas Freire, morto no ano passado, o Galo iniciou o desfile uma hora
mais cedo. Às 9h, uma bateria
de fogos de artifício anunciou a
saída dos 35 trios elétricos e
três carros alegóricos.
A previsão era que o desfile
reunisse 1,5 milhão de pessoas.
No rio Capibaribe, um bloco
aquático participava da festa.
Em Salvador, a maior atração
do sábado foi o encontro de Daniela Mercury com Yuri da Cunha, cantor angolano. Juntos,
cantaram e dançaram o kuduro, ritmo africano que tomou
conta das ruas de Salvador.
No camarote, parte da delegação do governo da Líbia que
negocia com o governo baiano
uma PPP (Parceria Público-Privada) chamou a atenção. O
vice-primeiro ministro do país,
Imbarek Ashamikh, e duas integrantes da comitiva acompanharam o desfile de terno, vestidos longos e véu na cabeça.
Ontem, a cantora Ivete Sangalo foi às ruas, arrastando cerca de 4.000 foliões.
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