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CRIME EM CASA
Informação de Miguel Abdalla foi dada em petição à justiça
Tio afirma que Suzane rondou casa do irmão
DA REPORTAGEM LOCAL
Na batalha judicial pela libertação ou não de Suzane Louise von
Richthofen, 22, travada há uma
semana entre seus advogados e o
promotor Roberto Tardelli, o médico ginecologista Miguel Abdalla, tio da assassina confessa dos
pais, deu mais um passo para tentar mantê-la na prisão: anteontem, por meio de uma petição,
Abdalla informou à Justiça que,
em liberdade, Suzane foi vista
"rondando" a casa onde ele vive
com sua mãe e Andreas, 19, irmão
da acusada, no bairro do Jardim
Aeroporto (zona sul de SP).
Um dos dois argumentos utilizados pelo promotor para pedir a
prisão de Suzane ao juiz do 1º Tribunal do Júri, Richard Francisco
Chequini, no último dia 10, foi
que ela representava uma ameaça
para Andreas, por causa de uma
disputa pela herança da família
Richthofen.
Tardelli também informou que
Suzane estava prestes a fugir do
país. No entanto, no mesmo dia
em que ele entregou o documento
de Abdalla à Justiça, os advogados
de Suzane conseguiram uma declaração do consulado da Alemanha negando que ela tivesse pedido a cidadania daquele país, que
seria para onde a acusada fugiria.
"O Andreas nem antes, durante
ou depois dos depoimentos que
ele prestou no processo, tanto na
fase do inquérito policial quanto
no processo criminal, em nenhum momento ele se sentiu
ameaçado ou falou ter sido ameaçado ou constrangido ou incomodado pela presença da irmã. O documento [a petição de Abdalla] é
atemporal, ele não diz em que
época aconteceu isso", disse o advogado Mário de Oliveira Filho,
que a defende.
Presa no Centro de Ressocialização de Rio Claro (SP), Suzane
aguarda, desde segunda-feira, o
julgamento de um pedido de habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça de São Paulo.
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