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Com tratamento adequado, pacientes são capazes de levar uma vida normal
DA REPORTAGEM LOCAL
A doença inflamatória intestinal é crônica, não existe cura.
Apesar disso, com o tratamento
adequado, é possível passar
longos períodos sem crises.
"Não é fatal. São doenças crônicas, sérias, que podem trazer
sintomas desagradáveis. O tratamento é difícil, mas a pessoa
pode levar vida normal", diz
Flavio Steinwurz, presidente
da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de
Crohn. Mas como é muito debilitante, podendo causar fraqueza, perda de peso, desidratação,
ela oferece risco.
Para evitá-lo, o diagnóstico
precoce é fundamental. Se a
pessoa sofre de diarréia crônica, por mais de um mês, e às vezes com presença de sangue, é
indicado fazer exames como a
colonoscopia.
"A doença se manifesta de
várias maneiras. Em determinados doentes, é tão leve que
passa desapercebida. Por outro
lado pode ser gravíssima", afirma Magaly Gemio Teixeira, do
Hospital das Clínicas.
Em casos graves a doença pode levar ao surgimento de fístulas. Elas ocorrem quando a parede do intestino vai se espessando até haver uma obstrução.
Nutrientes e líquidos precisam
de um modo alternativo de sair
e surgem buracos na parede do
intestino -entre órgãos ou até
mesmo para fora do corpo. O
tratamento pode ser clínico ou
cirúrgico.
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