São Paulo, domingo, 22 de abril de 2007

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Com tratamento adequado, pacientes são capazes de levar uma vida normal

DA REPORTAGEM LOCAL

A doença inflamatória intestinal é crônica, não existe cura. Apesar disso, com o tratamento adequado, é possível passar longos períodos sem crises.
"Não é fatal. São doenças crônicas, sérias, que podem trazer sintomas desagradáveis. O tratamento é difícil, mas a pessoa pode levar vida normal", diz Flavio Steinwurz, presidente da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn. Mas como é muito debilitante, podendo causar fraqueza, perda de peso, desidratação, ela oferece risco.
Para evitá-lo, o diagnóstico precoce é fundamental. Se a pessoa sofre de diarréia crônica, por mais de um mês, e às vezes com presença de sangue, é indicado fazer exames como a colonoscopia.
"A doença se manifesta de várias maneiras. Em determinados doentes, é tão leve que passa desapercebida. Por outro lado pode ser gravíssima", afirma Magaly Gemio Teixeira, do Hospital das Clínicas.
Em casos graves a doença pode levar ao surgimento de fístulas. Elas ocorrem quando a parede do intestino vai se espessando até haver uma obstrução. Nutrientes e líquidos precisam de um modo alternativo de sair e surgem buracos na parede do intestino -entre órgãos ou até mesmo para fora do corpo. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.


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