São Paulo, terça-feira, 22 de abril de 2008

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ANTÔNIO JOSÉ PATERNIANI (1961 - 2008)

Tonzé, o grande do basquete paulista

WILLIAN VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Não se falou de outra coisa nas quadras do interior de São Paulo tão logo chegou a notícia sobre Tonzé. Houve quem dissesse que, sem o "Bernardinho do basquete", o esporte não seria o mesmo. Fato é que Antônio José Paterniani deixou as quadras para entrar para a história -ao menos, a história do basquete paulista.
Nasceu em Santa Rosa de Viterbo (SP), sem nem sonhar com basquete. "Eu nem sabia o que era isso direito", disse em uma entrevista. Foi quando se mudou para Franca, aos dez, que conheceu o esporte; na escola, com um professor de educação física, percebeu o gosto pela coisa.
A carreira como jogador começou nos anos 80, no time de Franca. Entre idas e vindas pelo interior, deixou as quadras nos anos 90 para sentar no banquinho de técnico, como assistente de Jorge Guerra na equipe de Ribeirão Preto. Passou por outros times do interior, até receber, em 2001, o convite do Uniara, de Araraquara.
Com novas contratações, refez a estratégia do time e os títulos surgiram: vice-campeão paulista em 2001; vice-brasileiro e paulista em 2002; campeão dos Jogos Abertos do Interior em 2002 e 2003. Tonzé foi então para o Araraquara e depois para o Universo/Brasília.
O câncer, porém, foi mais forte. Morreu na sexta, aos 47. "É um dia de luto para o basquete", disse um jogador do time que, naquele dia, entrou na quadra com uma tarja preta na camisa.

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