São Paulo, Sábado, 22 de Maio de 1999
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Escritório funcionava no local havia dois meses

da Reportagem Local

Antonio Américo dos Santos tinha mudado seu escritório de advocacia para o edifício Itália havia dois meses.
Ele começou a trabalhar lá em 17 de março. Antes advogava na praça da Liberdade, também no centro.
De acordo com Edson Ramos, amigo e colega de profissão da vítima, Santos era uma pessoa calma e não se preocupava muito com segurança.
"Ele era uma pessoa tranquila. Incapaz de fazer mal a alguém. Acabou sendo vítima de uma brutalidade", afirmou Ramos.

Profissão
Segundo ele, Santos começou a advogar há anos. "Antes trabalhava como contador."
Como advogado, Antonio Santos se especializou em direito comercial, principalmente em causas envolvendo falências e concordatas.
De acordo com Ramos, Santos costumava ir a Serra Negra (interior de São Paulo) nos finais de semana. "Ele gostava muito de lá. Por isso sempre emprestava meu apartamento para ele e a família passarem o final de semana", contou Ramos.
Santos também gostava de viajar em excursões. A última que fizera foi para Caldas Novas, em Goiás.
De acordo com Edson Ramos, a mulher de Santos, Neide, é diretora de uma escola estadual.
O filho mais velho do casal, Marcel, é formado em administração e a filha, Cristina, está cursando direito na Universidade São Marcos.
Santos, que nasceu em Marília (interior de São Paulo), morava em São Paulo havia mais de 30 anos.
Segundo Ramos, Santos mantinha outro escritório de advocacia, além daquele do edifício Itália. "Ele trabalhava também em um escritório no Ipiranga (zona sudeste)."
Antonio Santos morava com a família em um apartamento no Brooklin (zona sudoeste). (AL)



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