São Paulo, segunda-feira, 22 de junho de 2009

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Onze vítimas do Airbus da Air France são identificadas

Nomes de brasileiros, cinco mulheres e cinco homens, e de um estrangeiro do sexo masculino não foram divulgados

Confirmação foi baseada em impressões digitais e arcada dentária; famílias foram avisadas pessoalmente e pediram sigilo de identidades


MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

As primeiras identificações de corpos de vítimas do acidente com o Airbus da Air France foram feitas pelo IML de Recife. Entre os 11 passageiros identificados, dez são brasileiros e um estrangeiro -a nacionalidade ainda não foi revelada.
O avião sumiu no dia 31 de maio, em um ponto próximo a Fernando de Noronha (PE).
Dos brasileiros identificados, cinco são homens e cinco são mulheres. O único estrangeiro identificado até o momento é do sexo masculino.
As identificações foram feitas com base em impressões digitais e arcada dentária. As famílias, que foram informadas pessoalmente, pediram que os nomes não fossem revelados.
A falta de informações de referência de estrangeiros explica a diferença no total de identificados. A Interpol (polícia internacional) reúne esses dados.
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco espera receber informações biométricas das vítimas estrangeiras, como altura e eventuais tatuagens e cicatrizes. Também devem ser enviados registros de impressões digitais e arcadas.
As equipes de busca já resgataram 50 corpos de vítimas -no IML, há 49 corpos, 38 à espera de identificação.
O 50º corpo deve chegar a Recife a bordo do navio brasileiro Gastão Motta. A embarcação transporta também uma pequena quantidade de destroços e bagagens.
As identificações foram realizadas por uma equipe de peritos formada por especialistas da Polícia Federal e de três Estados. O trabalho deles é acompanhado por um representante da Interpol e por um médico-legista francês. O exame dos corpos é atribuição brasileira.
O diretor do BEA, órgão francês que investiga o acidente, Paul-Louis Arslanian, reclamou nesta semana que os peritos franceses não estavam tendo acesso aos laudos das autópsias. A PF nega impedimento.
A Aeronáutica decidiu que a aeronave R-99, equipada com um radar e especializada em buscas noturnas, deixará de ser usada, uma vez que a área que concentra os destroços já foi "bem delineada". Agora, as buscas serão realizadas apenas por meios visuais.


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