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Movimento já ocupava outros prédios
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
O MSTC (Movimento dos Sem-Teto do Centro) já mantinha ocupações em quatro edifícios do
centro, totalizando 457 famílias,
segundo Eudete Rodrigues da Silva, uma das coordenadoras do
grupo. Ela estima que 12 mil famílias sejam ligadas à entidade.
Os coordenadores do movimento fazem críticas à política habitacional da prefeitura. "Sabemos das dificuldades, mas queremos um trabalho mais amplo",
afirmou Maria Jaira Coelho de
Andrade, 40, que é filiada ao PT.
Os interessados em participar
das invasões lideradas pelo MSTC
deveriam pagar R$ 3,40 cada, dinheiro que bancou os ônibus que
levaram os sem-teto aos prédios.
A direção da UMM (União dos
Movimentos de Moradia) informou que soube da intenção dos
sem-teto, mas decidiu não participar porque está negociando
com a administração estadual.
Em 2002, os grupos de sem-teto
chegaram a negociar com a prefeitura a ocupação de famílias em
16 prédios, que seriam comprados com recursos da Caixa Econômica Federal. Dois casos foram
efetivados, na avenida Celso Garcia e nas proximidades do
Anhangabaú. Esses edifícios abrigam hoje 174 famílias.
A última megainvasão dos sem-teto aconteceu em maio de 2002,
quando 5.000 deles chegaram a
ocupar oito áreas. Em outubro de
1999, entidades do setor organizaram a invasão simultânea de seis
imóveis, com 6.100 sem-teto.
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