DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, descartou ontem uma intervenção federal devido à crise no setor de saúde no Nordeste. Após uma reunião no Palácio do Planalto, oministro disse que toda intervenção é muito "dramática" e reconheceu que os resultados ficam aquém do esperado. "A saída é o trabalho conjunto na superação desta situação."
Em 2004, o Ministério da Saúde resolveu intervir em hospitais do Rio -publicou decreto de estado de calamidade pública e assumiu o controle de seis hospitais municipais. O caso foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal).
Temporão também criticou o direito de greve para profissionais da saúde, embora tenha reconhecido que os salários são baixos. Para ele, a medida não deveria ser usada como forma de resolver o problema. "Na saúde, o direito de greve tem de ser repensado. Porque você pode colocar a vida de uma pessoa em risco por uma má avaliação de um comando de greve."

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