São Paulo, sexta-feira, 22 de setembro de 2006

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Outro lado

No processo, mãe nega participação no episódio e diz que tentou impedir a filha

DA SUCURSAL DO RIO

Condenada a pagar indenização pelos acontecimentos da noite natalina, Palmyra Medeiros Rocha não quis dar entrevista à Folha. "Eu não gostaria de fazer comentário nenhum sobre isso", afirmou. "Deixa esse povo falar o que quiser."
Palmyra não quis informar como a reportagem poderia encontrar a sua filha, Denise. "Ela está muito doente. Não tem condições de conversar com ninguém", afirmou.
A acusada também não quis dizer se vai recorrer da condenação no Juizado Especial Cível e recomendou a leitura da sua contestação no processo.
O texto de duas páginas sustenta que Palmyra sofre "retaliação notória" por ter sido síndica do prédio (na definição dela, o "pecado de todos os pecados") onde ela e sua acusadora moram em Copacabana.

Participação
Palmyra afirma que não teve participação nos fatos mencionados, mas "que a sua atuação no episódio foi a de, tão-somente, retirar a filha do salão de festas do condomínio".
Sua versão é a de que sua filha é "portadora de doença incurável e que gera atitudes que deixam a mãe em total desconforto". A contestação não esclarece qual seria a doença da filha.
"O que não pode acontecer é ser a ré condenada por comportamento reprovável de sua filha", acrescenta a contestação. A advogada da ré ainda escreve que a sua cliente "compreende a dor sofrida pela autora [a vizinha Maria José, sogra do homem xingado]".
Palmyra não quis confirmar se sua filha é médica. (MM)


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