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Outro lado
No processo, mãe nega participação no episódio e diz que tentou impedir a filha
DA SUCURSAL DO RIO
Condenada a pagar indenização pelos acontecimentos da
noite natalina, Palmyra Medeiros Rocha não quis dar entrevista à Folha. "Eu não gostaria
de fazer comentário nenhum
sobre isso", afirmou. "Deixa esse povo falar o que quiser."
Palmyra não quis informar
como a reportagem poderia encontrar a sua filha, Denise. "Ela
está muito doente. Não tem
condições de conversar com
ninguém", afirmou.
A acusada também não quis
dizer se vai recorrer da condenação no Juizado Especial Cível e recomendou a leitura da
sua contestação no processo.
O texto de duas páginas sustenta que Palmyra sofre "retaliação notória" por ter sido síndica do prédio (na definição dela, o "pecado de todos os pecados") onde ela e sua acusadora
moram em Copacabana.
Participação
Palmyra afirma que não teve
participação nos fatos mencionados, mas "que a sua atuação
no episódio foi a de, tão-somente, retirar a filha do salão
de festas do condomínio".
Sua versão é a de que sua filha
é "portadora de doença incurável e que gera atitudes que deixam a mãe em total desconforto". A contestação não esclarece qual seria a doença da filha.
"O que não pode acontecer é
ser a ré condenada por comportamento reprovável de sua filha", acrescenta a contestação.
A advogada da ré ainda escreve
que a sua cliente "compreende
a dor sofrida pela autora [a vizinha Maria José, sogra do homem xingado]".
Palmyra não quis confirmar
se sua filha é médica.
(MM)
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