São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2006

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Para motorista, remuneração compensa

DA AGÊNCIA FOLHA

Trabalhando há dez anos como mototaxista em Franca (400 km de SP), Cláudio Barbosa, 37, aderiu à atividade sete meses depois de ser demitido de uma fábrica de calçados. Segundo ele, a maioria dos profissionais da cidade veio da indústria sapateira, que entrou em crise na região. Duas das empresas em que trabalhou fecharam em 1998 - ano em que a atividade de mototáxi foi regulamentada na cidade.
Barbosa conta que já tinha uma moto quando foi demitido. Outros colegas usaram o FGTS para comprar o veículo. "Eu gosto, não pretendo sair. Ninguém te enche o saco. Não tem chefe", afirmou ele, que disse não poder encontrar nenhum serviço que o remunere melhor. Atualmente, uma corrida custa R$ 4. Barbosa disse trabalhar cerca de 11 horas por dia e fazer uma média de 15 viagens.
Há quatro anos, um acidente o deixou um mês parado. Mas, como era regularizado e atuava em uma agência, disse ter recebido o equivalente do seguro.


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