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São Paulo, sábado, 22 de novembro de 2003

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Instituição para afrodescendente é inaugurada

CAROL FREDERICO
DAS REGIONAIS

Foi em 20 de novembro de 1695 que o líder negro Zumbi foi barbaramente morto, esquartejado e teve sua cabeça exposta no centro de Olinda como prova da destruição do quilombo dos Palmares.
Mas foi ontem, 308 anos depois, em São Paulo, que o símbolo de uma resistência de quase cem anos virou nome de faculdade, a primeira no Brasil a priorizar a inclusão de afrodescendentes no ensino de nível superior.
A iniciativa é continuação do projeto Mais Negros nas Universidades, da ONG Afrobras (Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural).
São os parceiros do antigo projeto, como a Unip, a Unisa, as Faculdades Senac e empresas como a Nestlé, entre outras, que tornam a empreitada viável. Eles serão os responsáveis, por exemplo, pelo pagamento do aluguel do edifício.
O primeiro curso a ser aberto em 2004 é administração (a mensalidade é de R$ 240). A turma deve abrigar 120 alunos (até 50% das vagas são destinadas àqueles que se declararem pretos ou pardos). As inscrições vão até 5/12. Informações: 0/xx/11/3326-4149.


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