São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 2006

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CASO UBIRATAN

Justiça aceita denúncia contra Carla Cepollina

DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz do 1º Tribunal do Júri de São Paulo Alberto Anderson Filho aceitou ontem a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra a advogada Carla Cepollina, 40, acusada pelo assassinato do namorado, o coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, 63.
A vítima foi morta com um tiro no dia 9 de setembro no seu apartamento, no bairro dos Jardins, zona sul de São Paulo. Carla nega a autoria do crime.
Segundo o despacho, a ré será intimada a "exibir passaporte estrangeiro que possua, o qual ficará depositado em juízo."
"Se ela não entregar o passaporte italiano em 48 horas, vou sugerir ao juiz que seja decretada a prisão dela", disse o promotor Luiz Fernando Vaggione.
O próximo passo do processo será a audiência de interrogatório de Carla, no dia 5 de fevereiro de 2007.
Procurada pela Folha, Liliana Prinzivalli, mãe e advogada de Carla, não quis comentar o assunto.
O coronel Ubiratan comandou, em 1992, a invasão do presídio do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos. Em 2001, ele foi condenado, mas este ano o Tribunal de Justiça anulou a decisão.


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