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CASO UBIRATAN
Justiça aceita denúncia contra Carla Cepollina
DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz do 1º Tribunal do
Júri de São Paulo Alberto
Anderson Filho aceitou
ontem a denúncia oferecida pelo Ministério Público
contra a advogada Carla
Cepollina, 40, acusada pelo assassinato do namorado, o coronel da reserva da
PM e deputado estadual
Ubiratan Guimarães, 63.
A vítima foi morta com
um tiro no dia 9 de setembro no seu apartamento,
no bairro dos Jardins, zona sul de São Paulo. Carla
nega a autoria do crime.
Segundo o despacho, a
ré será intimada a "exibir
passaporte estrangeiro
que possua, o qual ficará
depositado em juízo."
"Se ela não entregar o
passaporte italiano em 48
horas, vou sugerir ao juiz
que seja decretada a prisão
dela", disse o promotor
Luiz Fernando Vaggione.
O próximo passo do processo será a audiência de
interrogatório de Carla, no
dia 5 de fevereiro de 2007.
Procurada pela Folha,
Liliana Prinzivalli, mãe e
advogada de Carla, não
quis comentar o assunto.
O coronel Ubiratan comandou, em 1992, a invasão do presídio do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos. Em 2001,
ele foi condenado, mas este ano o Tribunal de Justiça anulou a decisão.
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