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Fernão Dias e Régis devem ter pedágio já no Natal
União muda regra que permite que cobrança ocorra assim que praças fiquem prontas
Com a correção pelo IPCA
desde a assinatura do
contrato, as tarifas devem ficar próximas de R$ 1,10 na Fernão e R$ 1,50 na Régis
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo federal mudou as
regras da concessão e autorizou
a cobrança "parcelada" dos pedágios nas rodovias Fernão
Dias, Régis Bittencourt e outras
duas. A OHL, responsável pela
operação das estradas, estima
que os motoristas já devem começar a pagar a tarifa em algumas praças no mês que vem.
"O início de cobrança dos pedágios deverá ocorrer em períodos diferentes para cada
concessionária e para cada praça, entre dezembro deste ano e
os primeiros meses do próximo
ano", informou a OHL em nota.
De acordo com as novas regras da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)
publicadas ontem no "Diário
Oficial" da União, à medida que
as praças de pedágio forem ficando prontas, a cobrança poderá ter início. Os contratos de
concessão previam que somente após a conclusão de todas as
praças, entre outras exigências,
a cobrança poderia começar.
Praças
Em dois pontos da Fernão
Dias -Santo Antônio do Amparo e Itatiaiuçu, em Minas Gerais- e em outros dois da Régis
-Itapecerica da Serra (SP) e
Campina Grande do Sul (PR)-
a expectativa é que a cobrança
comece ainda antes do Natal.
Os valores ofertados em
2007 pela OHL para obter a
concessão foram de R$ 0,997
por posto da Fernão Dias e R$
1,364 por praça da Régis. Com
a correção pelo IPCA desde a
assinatura do contrato, as tarifas devem ficar próximas de R$
1,10 e R$ 1,50, respectivamente.
As rodovias foram entregues
à iniciativa privada no início
deste ano. A espanhola OHL,
que ganhou as licitações para
cinco dos sete lotes oferecidos,
teria de fazer os reparos iniciais
nas pistas e instalar os primeiros serviços (como socorro mecânico, atendimento médico de
emergência) antes do início da
cobrança do pedágio, prevista
para agosto passado.
No entanto a construção das
praças de pedágio atrasou e a
cobrança não teve início. A demora foi principalmente devido à falta das licenças ambientais e a impasses na desapropriação de áreas.
Por não se considerar responsável pelo atraso nas obras,
a OHL deve apontar a necessidade de ajuste contratual
-com a intenção de aumentar
a tarifa cobrada nos pedágios.
A ANTT informou, por meio
de sua assessoria de imprensa,
que a decisão de permitir o
"parcelamento" ocorreu para
evitar um reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos.
A empresa informou que, à
medida que os prazos forem
sendo definidos, fará "ampla
divulgação com antecedência
para usuários" sobre as datas
de início da cobrança.
(EVANDRO SPINELLI E ALENCAR IZIDORO)
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