São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Com filas de até 7 horas, Virada atrai 3,3 milhões

Evento fez famílias irem ao centro de São Paulo durante a madrugada

Policiamento reforçado afastou usuários de droga das proximidades das cerca de 2.000 atrações esportivas

GIBA BERGAMIM JR.
EDUARDO GERAQUE
LUIZ GUSTAVO CRISTINO
DE SÃO PAULO

Voo de asa-delta, tirolesa, patinação no gelo e muita fila. Foram 36 horas de atividades variadas que atraíram os paulistanos para o centro da capital, mas para participar de algumas delas foi necessário esperar até sete horas, conforme constatou a Folha entre sábado e ontem.
Apesar da longa espera em boa parte das atrações, a frase "valeu a pena" foi uma constante sempre que alguém descia da asa-delta içada por um guindaste que dava voltas sobre o vale do Anhangabaú ou deslizava por um cabo de aço, cruzando todo o vale numa tirolesa.
A auxiliar de cobrança Rita Resende, 50, entrou na fila da asa-delta às 16h de anteontem. Às 23h, ela e a filha de 11 anos sobrevoavam o centro. "Maravilhoso. Uma coisa que eu não verei de novo", disse. No Memorial da América Latina foi preciso até quatro horas de espera para patinar no gelo.
A organização do evento informou que as atividades mais demoradas foram as inéditas e que requerem um protocolo de segurança.
Segundo a prefeitura, cerca de 3,3 milhões de pessoas participaram de 2.000 atividades da virada, encerrada ontem, em toda a cidade.
Pais levaram os filhos ao evento durante a madrugada. "Tem bastante policiamento", disse Paulo Sérgio Marangon, 43, que levou o filho de 11 anos ao centro. PMs inibiram o consumo de drogas. Outra atração no centro foi o kart, no parque da Luz, que começou às 22h do sábado e foi até as 4h de ontem.
O paulistano ignorou a caminhada pela trilha da Pedra Grande, em um dos núcleos do parque da Cantareira (zona norte). Quase ninguém estava ali por causa da virada. No percurso de quase 10 km (ida e volta), que leva ao mirante de onde se vê a metrópole, havia monitores, banheiros, lixeiras e ambulâncias. Porém, havia pouco público. E a caminhada não era gratuita. Todos pagavam R$ 5 para entrar no parque.

FOLHA.com
Veja galeria de fotos
folha.com.br/103241


Texto Anterior: Estudantes aprovam novo vestibular da Unicamp
Próximo Texto: Foco: Aluguel de bicicletas vai parar na calçada do Villa-Lobos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.