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JUSTIÇA
Ministro quer empenho na apreensão de jogos proibidos
da Sucursal de Brasília
O ministro da Justiça, José Carlos Dias, determinou ontem que o
Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor adote medidas para que seja cumprida portaria do Ministério da Justiça proibindo a comercialização e distribuição dos jogos eletrônicos
Doom, Mortal Kombat, Requiem,
Blood, Duke Nukem e Postal,
considerados violentos.
A portaria com a proibição foi
publicada na sexta-feira passada,
em atendimento à decisão da juíza federal Cláudia Maria Resende
Neves Guimarães, de Belo Horizonte. Ela acatou ação proposta
pelo Ministério Público Federal e
deu três dias de prazo à União para proibir a distribuição e comercialização desses jogos, além de
retirar do mercado os exemplares
já existentes.
Critérios
A Secretaria Nacional de Justiça
vai analisar a viabilidade da criação de critérios de classificação
para todos os jogos eletrônicos,
de acordo com a faixa etária de
público a que se destinam e segundo o conteúdo dos jogos das
imagens veiculadas.
A PF já havia sido mobilizada
para a apreensão. O conteúdo dos
jogos foi considerado ofensivo
aos valores defendidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
e ao Código de Proteção e Defesa
do Consumidor.
O ministro da Justiça considera
o envolvimento dos órgãos públicos de proteção e defesa do consumidor essencial para que a portaria seja cumprida. O Departamento de Proteção e Defesa do
Consumidor, que é um órgão do
Ministério da Justiça, deverá informar a todos os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor sobre a proibição, inclusive
via Internet, da comercialização
desses jogos.
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